Sempre eu ouvia falar
Desde que por gente me entendi
Que os negros tiveram participação
No colonialismo do Brasil.
Participação esta existente
Mas não bem compreendida
Apesar de tanto esforço
Muitos perderam a vida.
A mais de cem anos
Ocorreu a chamada abolição
Constando nos livros de história
O fim da escravidão.
Negro com carta de alforria
Livre da prisão
Também desempregado
Começa outra peregrinação.
Talvez devido seu passado
Não entendo a razão
Até hoje a sociedade
Não o reconhece como cidadão.
Desconhecendo seu valor
Devo dizer; que pena!
No país das maravilhas (Brasil)
Negro deu origem a cor morena
SANGUE DE BUGRE
Antes se ouvia o velho Pajé
Falando com muito carinho
Agora só podemos obter
As lamúrias de um curumim.
Curumim só no sangue
Mas morrendo de saudade
Contendo um Bugre dentro de si
Clamando por liberdade.
Liberdade turbulenta
Sem perspectiva para se acalmar
Têm muitas tribos desfeitas
Seus habitantes, não têm onde morar.
Moravam livres e felizes
Com a pescaria e a caçada
Em suas aldeias festivas
A cultura era preservada.
Preservavam a mata Atlântica
Respeitando, do sertão ao litoral.
Vivendo livres em harmonia
Até a chegada do “Cabral”.
Cabral que modificou a rotina
Obrigando-os a trabalhar
E estudar em uma escola
Conhecida como ensino regular.
Regulamentando as suas vidas
De forma bem radical
Obrigando-os, a imitar os Caraíbas.
Desprezando o idioma natural.
Naturalmente eles viviam aqui
Antes daquela invasão
Que distribuiu o medo nas aldeias.
Todos os esforços foram em vão.
Invadiram suas terras
Sem a menor consideração
Em nome de um progresso
Quase se extingue uma nação.
Nação que ao longo dos tempos
Ocorreu alguma evolução
Tendo entre seus remanescentes
Apresentador de televisão.
Televisão esta, subordinada.
Vive escondendo a verdade
Teve Cacique que foi morto
Pelas próprias autoridades.
Autoridades que vivem dizendo:
- “Agora as coisas vão melhorar”!
Mas, dentre as famílias sem teto.
Existe um índio Caiabi sem lar.
Falando com muito carinho
Agora só podemos obter
As lamúrias de um curumim.
Curumim só no sangue
Mas morrendo de saudade
Contendo um Bugre dentro de si
Clamando por liberdade.
Liberdade turbulenta
Sem perspectiva para se acalmar
Têm muitas tribos desfeitas
Seus habitantes, não têm onde morar.
Moravam livres e felizes
Com a pescaria e a caçada
Em suas aldeias festivas
A cultura era preservada.
Preservavam a mata Atlântica
Respeitando, do sertão ao litoral.
Vivendo livres em harmonia
Até a chegada do “Cabral”.
Cabral que modificou a rotina
Obrigando-os a trabalhar
E estudar em uma escola
Conhecida como ensino regular.
Regulamentando as suas vidas
De forma bem radical
Obrigando-os, a imitar os Caraíbas.
Desprezando o idioma natural.
Naturalmente eles viviam aqui
Antes daquela invasão
Que distribuiu o medo nas aldeias.
Todos os esforços foram em vão.
Invadiram suas terras
Sem a menor consideração
Em nome de um progresso
Quase se extingue uma nação.
Nação que ao longo dos tempos
Ocorreu alguma evolução
Tendo entre seus remanescentes
Apresentador de televisão.
Televisão esta, subordinada.
Vive escondendo a verdade
Teve Cacique que foi morto
Pelas próprias autoridades.
Autoridades que vivem dizendo:
- “Agora as coisas vão melhorar”!
Mas, dentre as famílias sem teto.
Existe um índio Caiabi sem lar.
SORRISO DE CRIANÇA
Às vezes paro observando
As crianças de agora
Seus comportamentos
Como brincam na escola.
Passa o tempo para alguns
Outros permanecem no lugar
Como um barco a deriva
Sem porto para ancorar.
Continuo examinando
O sentimento da nação
Que se mobiliza
Em benefício do irmão.
Não importa o motivo
Que envolva a sociedade
Sempre tem um grupo
Praticando a solidariedade.
Assim segue a rotina
Cada um no seu lugar
Mas, têm muitas famílias.
Que não tem onde morar.
Apesar dos esforços
Com ônibus para transportar
Têm pais despreocupados
Com filhos sem estudar.
Vivem soltos nas ruas
Roubando ou se prostituindo
Não respeitam ninguém
Acho isso um desatino.
Existem pessoas sem emprego
Vivendo sem esperança
Mas veja a presença de Deus
No sorriso de cada criança.
As crianças de agora
Seus comportamentos
Como brincam na escola.
Passa o tempo para alguns
Outros permanecem no lugar
Como um barco a deriva
Sem porto para ancorar.
Continuo examinando
O sentimento da nação
Que se mobiliza
Em benefício do irmão.
Não importa o motivo
Que envolva a sociedade
Sempre tem um grupo
Praticando a solidariedade.
Assim segue a rotina
Cada um no seu lugar
Mas, têm muitas famílias.
Que não tem onde morar.
Apesar dos esforços
Com ônibus para transportar
Têm pais despreocupados
Com filhos sem estudar.
Vivem soltos nas ruas
Roubando ou se prostituindo
Não respeitam ninguém
Acho isso um desatino.
Existem pessoas sem emprego
Vivendo sem esperança
Mas veja a presença de Deus
No sorriso de cada criança.
UM CASO DE AMOR
Tenho um caso de amor
Mas năo é extra-conjugal
Năo quero me desfazer
Por conviver de forma natural
Natural como a água dos rios
Que determina os limites da cidade
Vencendo o fogo e matando a sede
Aqui nesta localidade
Localidade brasileira
Próximo de uma hidrovia
Que vai facilitar o transporte
Hoje feito só por rodovia
Rodovia que transporta o progresso
Ligando o território nacional
Hoje fazemos com caminhőes
O que antes fazíamos, com animal
Animal silvestre
É fácil de se encontrar
Assim como praias naturais
Ao longo dos rios que banha o lugar
Lugar que amo de paixăo
Minha nova moradia
Onde vivo feliz
Com minha família
Família que a amo
Assim como onde escolhei para viver
Mas adoro na mesma proporçăo
A cidade que me viu crescer
Crescer a cada dia
A saudada e a paixăo
Um sentimento gostoso
Proveniente do coraçăo.
Mas năo é extra-conjugal
Năo quero me desfazer
Por conviver de forma natural
Natural como a água dos rios
Que determina os limites da cidade
Vencendo o fogo e matando a sede
Aqui nesta localidade
Localidade brasileira
Próximo de uma hidrovia
Que vai facilitar o transporte
Hoje feito só por rodovia
Rodovia que transporta o progresso
Ligando o território nacional
Hoje fazemos com caminhőes
O que antes fazíamos, com animal
Animal silvestre
É fácil de se encontrar
Assim como praias naturais
Ao longo dos rios que banha o lugar
Lugar que amo de paixăo
Minha nova moradia
Onde vivo feliz
Com minha família
Família que a amo
Assim como onde escolhei para viver
Mas adoro na mesma proporçăo
A cidade que me viu crescer
Crescer a cada dia
A saudada e a paixăo
Um sentimento gostoso
Proveniente do coraçăo.
TORÃO AMADO
Sentado nos degraus
No fundo da igreja matriz
Relembrando minha infância
De como eu era feliz.
Lembrei-me da lagoa
Do atoleiro que fazia
Como era difícil atravessar
Quando chovia.
Continuei sentado ali
Observando o movimento
Revivendo a época, o passado.
Que trabalhava com o jumento.
Eu vendia lenha nas ruas
Era essa minha profissão
Ainda sobrava tempo
Para alguma diversão.
Assim foi minha infância
Até quando viajei
Passou tudo na frente
Como nunca imaginei.
Bateu o sino da igreja
O pessoal começou a chegar
Era quase ave Maria
Eu nem tinha ido almoçar.
É ... o progresso chegou
Contendo transformação
Onde se estalavam os circos
Agora esta o banco da Nação.
O hotel centenário
Já faz parte do passado
O campinho da minha infância
Agora é totalmente habitado.
Observei as estrelas,
Brilhavam como antigamente
Mas uma coisa é certa
A cidade estava diferente.
No fundo da igreja matriz
Relembrando minha infância
De como eu era feliz.
Lembrei-me da lagoa
Do atoleiro que fazia
Como era difícil atravessar
Quando chovia.
Continuei sentado ali
Observando o movimento
Revivendo a época, o passado.
Que trabalhava com o jumento.
Eu vendia lenha nas ruas
Era essa minha profissão
Ainda sobrava tempo
Para alguma diversão.
Assim foi minha infância
Até quando viajei
Passou tudo na frente
Como nunca imaginei.
Bateu o sino da igreja
O pessoal começou a chegar
Era quase ave Maria
Eu nem tinha ido almoçar.
É ... o progresso chegou
Contendo transformação
Onde se estalavam os circos
Agora esta o banco da Nação.
O hotel centenário
Já faz parte do passado
O campinho da minha infância
Agora é totalmente habitado.
Observei as estrelas,
Brilhavam como antigamente
Mas uma coisa é certa
A cidade estava diferente.
EXISTE UM LUZ
Quando olho a minha volta
Sinto algo constrangedor
Ao ver tantos jovens nas ruas
Sofrendo sem amor.
Desprezado pelos pais
Prostituindo – se, ou roubando.
Está na hora de mudar de vida
Jesus está chamando.
Existe uma luz que brilha
Com intensa claridade
Mostrando o caminha certo
Para toda a humanidade.
Ouça o chamado de Cristo
Vamos formar uma corrente
Na estrada da paz
Ainda cabe muita gente.
Não perca mais tempo
Se livre desta dor
Vamos formar uma corrente
De justiça e de amor.
Vamos para junto do Pai
Seu filho, veio nos chamar.
Vamos, vamos minha gente.
Que Ele vai voltar.
Não perca mais tempo
Venha comigo, meu irmão.
Siga o caminho da verdade
A paz está em nossas mãos.
Sinto algo constrangedor
Ao ver tantos jovens nas ruas
Sofrendo sem amor.
Desprezado pelos pais
Prostituindo – se, ou roubando.
Está na hora de mudar de vida
Jesus está chamando.
Existe uma luz que brilha
Com intensa claridade
Mostrando o caminha certo
Para toda a humanidade.
Ouça o chamado de Cristo
Vamos formar uma corrente
Na estrada da paz
Ainda cabe muita gente.
Não perca mais tempo
Se livre desta dor
Vamos formar uma corrente
De justiça e de amor.
Vamos para junto do Pai
Seu filho, veio nos chamar.
Vamos, vamos minha gente.
Que Ele vai voltar.
Não perca mais tempo
Venha comigo, meu irmão.
Siga o caminho da verdade
A paz está em nossas mãos.
É ilnda e notáve
É LINDA E NOTÁVEL
Ela é bonita e educada
Tem um sorriso encantador
Respeita as normas da escola
Além de tratar todos com amor.
Matemática, história, arte,
Educação física, geografia.
Ela desenvolve as atividades
Com muita calma e alegria.
Não importa se é aula de campo
Ou se tem que pesquisar
Esta sempre disposta
Ninguém a ver reclamar.
Além de ser linda e simpática
Estuda com muita alegria
Seja em casa ou na escola
Todos adoram sua companhia.
Assim ela leva a vida
Com bastante tranqüilidade
Estudando e se divertindo
Com muita tranqüilidade.
Quando desloca para os lados
Não anda desfila, sem perceber.
Oh! Garota notável
Foi bom te conhecer...
Faz todas as tarefas de casa
Sempre com muito prazer
Pergunta quando não entende
É grande sua vontade de aprender.
Senta-se na primeira carteira
Copia do quadro e faz leitura
Não importa qual é a disciplina,
Pode ser inglês, português ou literatura.
Bonança
Ela é bonita e educada
Tem um sorriso encantador
Respeita as normas da escola
Além de tratar todos com amor.
Matemática, história, arte,
Educação física, geografia.
Ela desenvolve as atividades
Com muita calma e alegria.
Não importa se é aula de campo
Ou se tem que pesquisar
Esta sempre disposta
Ninguém a ver reclamar.
Além de ser linda e simpática
Estuda com muita alegria
Seja em casa ou na escola
Todos adoram sua companhia.
Assim ela leva a vida
Com bastante tranqüilidade
Estudando e se divertindo
Com muita tranqüilidade.
Quando desloca para os lados
Não anda desfila, sem perceber.
Oh! Garota notável
Foi bom te conhecer...
Faz todas as tarefas de casa
Sempre com muito prazer
Pergunta quando não entende
É grande sua vontade de aprender.
Senta-se na primeira carteira
Copia do quadro e faz leitura
Não importa qual é a disciplina,
Pode ser inglês, português ou literatura.
Bonança
SAUDADES DE MANOEL
Manoel Domingos da Silva
É o nome que foi batizado
Sua volta para casa do Pai
Foi algo inesperado.
Filho de Francisco Xavier
E de Josefa Maria da Conceição
Casou-se com Maria Otília
E constituiu uma nova geração.
Foi em Várzea Alegre
Que fixou sua moradia
Junto com sua companheira
Constituiu uma família.
Dessa união conjugal
Dez filhos foram gerados
Mas apenas meia dúzia
Conseguiram ver criados.
Vinte e quatro de maio de 1926
Dia mês e ano que ele chegou
Oito de abril de 2010
Dia mês e ano que retornou.
Partiu às 13 horas e 30 minutos
No dia oito do mês quatro
Mas no dia 24 de maio
Sua idade chegaria a 84.
No dia 08 fez a passagem
Próximo ao quarto ano após os oitenta
Para reencontrar sua Maria
Com quem viveu mais de cinquenta.
Foi esposo, pai, avô e bisavô.
Conhecido como seu Manoel
Esta novamente com sua esposa
Abençoando-nos lá do Céu...
Esta ao lado de sua Maria
Abençoando-nos lá do Céu
Mas ainda é notório entre nós
A saudade de Manuel.
SAUDADES DA MAMÃE
Hoje o dia amanheceu claro
Com o sol lindo a brilhar
Por ser final de semana
Não precisei ir trabalhar.
Mas tinha um nó na garganta
Que não parava de me incomodar
Foram vários os acontecimentos
Que tive de suportar.
Tem mães entre nós
Contendo alegria e saudades
Mas neste dia mamãe
Só me resta a saudade
Um dia me ensinou
Varias maneiras de como viver
Sinto sua presença
Após cada amanhecer
Não a vejo no café da manhã
No almoço e nem no jantar
Lembro-me de como ficava aflita
Aguardando eu chegar.
Sofria com minhas derrotas
Mas vibrava com minhas vitórias
Não importa o que se faça
A mãe sempre chora.
Sigo firme com esperança
De ainda voltar a lhe ver
Sua partida deste mundo
Nos mostra outra forma para viver.
Caminho pela multidão
Procurando entre os presentes
Mesmo sabendo que vou encontrar
Esta viva em minha mente.
Fizeste a passagem sagrada
Ao voltar para a casa do pai
Deixando um vazio grande
Em todos nós e no papai.
São muitas as mães por aqui
Sempre queridas por alguém
Mas a onde estás agora mamãe
Não vai noticias e nem vem.
Vou continuar minha jornada
Fazendo a parte que me convém
Procurando melhorar a cada dia
Até Deus me chamar também.
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